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Entre cardos 
e espinhos
Letícia Thompson
Letícia Thompson
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Às vezes pensamos que estamossozinhos no mundo.
Não a solidão de não ter pessoasà volta, mas a de se sentir sónas dores.
Quando sofremos, nos isolamos,como se isso fosse nos protegerpara que o sofrimento diminuaou pelo menos não aumente.
E como uma concha, guardamosem nós o que nos fez mal.
E, tal qual um imenso mar,o mundo vai se enchendo deconchas fechadas, sentindo-sesós e únicas, cada qual do ladoda outra.
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É impossível manter os olhosabertos, a razão, aconsciência, quando a dor falamais alto que nós mesmos.
Impossível colher frutos emárvores abatidas, flores emcampos de espinhos epensamentos positivos emmomentos de desespero.
Mas toda moeda tem doislados, a cada dia correspondeuma noite, cada vez que a luase deita, o sol se levanta...
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Em toda situação triste há algode bom e proveitoso. Sóprecisamos é aprender a olhar,depois das lágrimasenxugadas.
Depois de abrirmos os olhos,mesmo se o que nos feriuainda está presente egeralmente está, pois não seapaga o vivido, podemosperceber que um novocaminho se abre, que naqueledia já estamos um bocadinhomais amadurecidos, quepodemos tirar lições de tudo oque vivemos e...
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Que existem as outras conchasdo lado. E quando nos abrimosà esperança, as possibilidadesse abrem também, as coisasficam mais claras, maisevidentes.
O mundo é belo e nós temoso privilégio de fazerparte dele.
O importante não é não terproblemas, mas aprendera vencê-los.
A vida é linda!
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Imagem: Recebida por E-mailMúsica: Maria Elena – E. CortazarFormatação: adsrcatyb@terra.com.brSite: www.momentos-pps.com.br